terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Racismo


Na publicação desigualdade social e étnico-racial já deixei uma breve noção do que é preconceito, onde disse que o indivíduo classifica o que é semelhante a si próprio ou não, cria estereótipos e a partir disso deixa claro as diferenças entre indivíduos, sendo diferença racial, social, de gênero, etc.

Os estereótipos formam a base do preconceito já que é a partir dele que ocorre a classificação, do que é bom ou ruim, do que é bonito ou não, distinção que parte sempre da classe dominante, no qual passa a discriminar, separar o que é superior e o que é inferior, definindo lugares na sociedades, onde o negro fica as margens sendo visto como detentores dos trabalhos braçais, e mais desfavorecidos. Essa visão é culturalmente estabelecida e através da repetição foi perpetuando esse preconceito.

sexualidade


Achei o vídeo bem interessante, pois de forma simples ele explica as questões que venho relatando aqui no blog.

Violência de gênero

O vídeo e o site compartilhados nessa postagem traz dados e casos de apenas algumas mulheres que sofreram violência físicas ou psicológicas apenas pelo fato de serem mulheres, esses dados a cada dia que passa ganha uma proporção ainda maior, os valores por certas vezes estão invertidos, as vítimas passam ser as culpadas, por estarem com determinada roupa ou não, por estar sozinha em determinada hora do dia ou em determinado local, o culpado não é mais o homem, o machista que acha que tem o direito de agredir física ou verbalmente a mulher, seja até mesmo através de um cantada desrespeitosa na rua, é mais fácil culpar a moral, a índole da mulher, do que o homem que é um pobre coitado e que está apenas seguindo o seu instinto escroto. ‘--
Além da violência contra a mulher, temos que enfrentar a violência contra os gay, lésbicas, travestis que assim como a violência contra a mulher também tem apresentado inúmeros casos de violência. 


Desigualdade social e étnico-racial: Rua x Casa


A vida social do ser humano é construída e direcionada a partir da cultura, onde o indivíduo tende a classificar o que é, e o que não é semelhante a si próprio, reiterando e atualizando ditos e costumes construídos por seus antepassados de forma histórica, sendo esses costumes as crenças, os valores, as leis, a linguagem, a moral e o lugar de cada raça ou gênero na sociedade.
Infelizmente nós temos uma cultura do preconceito onde desde o período colonial negros e mulheres eram fortemente segregados, os negros como escravos, destinados a trabalhos braçais sejam eles homens ou mulheres e a mulher branca era a submissa ao homem, onde o seu lugar era os espaços internos e privados, sem direitos e sem voz.

Com o passar do tempo e através de muitas lutas conseguimos amenizar, tornar menos critica esses costumes, porém, ainda temos fortes marcas desta cultura, e percebemos isso a partir de diversas diferenças na relação homem e mulher, como remuneração salarial, trabalhar ou cuidar da casa, a mulher sendo dita como sexo frágil e assim por diante, e essas diferenças se   agravam ainda mais quando as questões são diferenças étnicas. 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Discriminação na sociedade escolar


No site acima consta informações de uma pesquisa feita em ambientes escolares de todo o pais, essa pesquisa feita com alunos, professores, com a comunidade escolar em si, mostra percentuais de diferentes tipos de discriminação, sendo eles de gênero, orientação sexual, étnico-racial, socioeconômico ou em relação a algum tipo de deficiência.
Os dados obtidos pela pesquisa é de certa forma preocupante por se tratar de um ambiente escolar, onde é um espaço destinado ao aprendizado de forma geral, e é dentro do mesmo onde encontramos os diversos tipos de preconceitos e em grandes percentuais.

Nós como educadores temos o dever de atuar mais nessas questões, pois é de dentro das escolas que devemos começar a luta contra o preconceito, devemos instruir também sobre as diferenças sócias e culturais de cada indivíduo, ensinar as ciências não basta.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Seja o que quiser !!!

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/12/1840499-parada-gay-do-rio-pede-aprovacao-de-lei-sobre-identidade-de-genero.shtml

Gênero teoricamente é a construção social de homens e mulheres, ou seja, é a construção social do seu sexo anatômico, são produtos da realidade social, a maneira de ser homem e a maneira de ser mulher é algo cultural.
Desde que nascemos nós somos induzidos culturalmente do que é ser mulher e o que é ser homem, a partir do momento em que pais escolhem a cor do enxoval por exemplo, quando se estipula o que é de menino e o que é de menina, e assim por diante em todo o período de viva do ser humano, o jeito de se comportar em sociedade é julgado pela classe dominante, classificando o que é de mulher e o que é de homem o que é digno e referente a cada um deles.
Quando presenciarmos tais julgamentos estereotipados em nossas salas de aula, devemos interferir, esse é o momento de interferir e conscientizar nossos alunos sobre esses padrões pré-estabelecidos.

Não temos a liberdade de agir, de vestir, de ser bem como quiser, de ter características femininas ou masculinas sem ser julgado, o que deve ser dado é o respeito e o direto de ser o que quiser. #souoqueEUqueroser

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Educação Inclusiva



     Depois de um longo período de greve, enfim retomo minha formação repleta de uma ansiedade e desejo de conclusão do curso pelo fato de estar no 7° período, ou seja, “reta final”.

    Pois bem, a partir desse momento este blog será destinado a postagens sobre a disciplina de Educação Inclusiva, no qual inicialmente eu pensei que trataria de questões sobre alunos com certa especialidades inclusos em turmas regulares, porem me enganei.

      A disciplina trata de questões gerais sobre qualquer tipo de segregação, seja ela racial, social, segregações de classes, gênero, etc. Dessa forma a minha perspectiva em relação a disciplina é que as discussões / debates me proporcione um melhor amadurecimento pessoal e para minha formação já que ela trata de forma geral os empasses das relações sociais. 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

2.10. Participação das famílias e da comunidade, como se dá a interação.

Já falei um pouco sobre esse tema no tópico anterior, percebi uma boa interação da família com a direção, com os professores, com os funcionários em si, pude ver um grau de participação da comunidade que se da a partir da comunicação no dia a dia, a partir do conselho escolar que tem em sua composição a participação de um responsável, é claro que existe sim algumas desavenças ou desentendimento, como cheguei a presenciar, porem a meu ver a situação foi retornada de forma saudável, pois percebi o respeito dos profissionais. 

2.9. Gestão eficiente

Organizar e direcionar uma creche grande como a que estagiei acredito que não seja uma tarefa fácil, porem observei que estava sendo feito um bom trabalho, pois percebi uma interação muito boa com os funcionários e com as crianças, uma gestão presente com as questões que se estabelecem no dia a dia da creche, com certo relacionamento com a comunidade escolar, já que cheguei a observar por algumas vezes a diretora da unidade recebendo os responsáveis com seus filhos no momento de entrada das crianças. 

2.8. Envolvimento e satisfação dos professores

A partir das informações que recolhi e das observações que fiz, pude perceber que a relação não só entre os professores, mas sim entre todos os funcionários tem uma boa sintonia em prol das crianças, com o intuito proporciona bons momentos, pois presenciei a festa de encerramento e vi as turmas integradas trabalhando juntas e mesmo que haja algum tipo de desavença, não foi possível perceber.

2.7. Como são avaliadas

Logo após a pergunta citada no tópico 2.6, questionei sobre a avaliação, mesmo sendo em relação a uma turma de crianças com 3 anos, é feita uma avaliação, sendo ela através da observação da relação das crianças entre si durante a realização das atividades, pude perceber que o que é avaliado é a evolução cognitiva e interacional das crianças.   

2.6. Como planeja as atividades com as crianças

Em uma conversa com a professora regente, fiz esse questionamento de como é feito o planejamento das atividades, se ela segue algum conceito, se ela tem que cumprir com algum pré requisito, e ao me responder ela me aparentou ficar meio insegura diante a pergunta, e logo em seguida respondeu que procura valorizar e respeitar a cultura e a realidade em que os alunos vivem diante das datas comemorativas, e por ser um turma de 3 anos acha importante o trabalho com a psicomotricidade, com a coordenação motora.


Mesmo com a inicial insegurança, coisa que de certa forma pode ser normal pelo fato de ser uma avaliação de sua pratica, achei importante ela ao menos dizer que procura valorizar as particularidades dos alunos.

2.5. Organização dos espaços e tempos

Observei que, os espaços da sala de aula se mantinham de acordo com a organização de cada professor, quanto a organização, aos enfeites, aos recursos facilitadores do desenvolvimento como, a chamadinha, calendário, alfabeto, dependia do capricho de cada professor, na sala onde estagiei senti falta de um certo capricho, não enxerguei como um ambiente que despertasse o interesse das crianças, que favorecesse ao lúdico.

A creche em si, é muito grande, com cinco turmas de alunos com três anos, quatro turmas de dois anos, uma turma de um ano, quatro turmas de pré-escola, refeitório, sala de leitura, quadra, parquinho infantil, etc.

Por ser uma creche municipal bem grande, o tempo das atividades de higiene, alimentação e recreação são divididos por faixa etária, o café da manha e lanche da tarde são servidos em sala e o almoço e a janta são feitos no refeito em horas alternadas, com 30min de diferença de uma faixa etária para outra.

A organização do tempo em sala não achei tão adequado, as crianças ficam o dia inteiro na creche, entram as 7:30 AM e saem as 16:45 PM nesse tempo a professora só fica com eles a parte da manha de 7:30 AM as 11:30 PM e é apenas nesse horário que eles fazem algum tipo de atividade, depois disso as crianças assistem filme, brincam de forma dispersa, ou com algum jogo, alem disso nada mais é feito a não ser os momentos de higiene e a hora do soninho.


A atividade de sala de leitura ocorre uma vez na semana para cada turma, e eu tiver o prazer de presenciar um desses momentos, pois achei uma experiência incrível, pois lá tem uma contadora de história que se entrega naquilo que esta fazendo, entra no personagem, brinca e se diverte junto com a história e essa experiência é muito importante para as crianças, pois pude ver que despertam nelas o desejo o interesse pelo livro.

2.4. Recursos materiais e humanos

Quanto aos recursos materiais e humanos observei que apesar da creche proporcionar o material necessário para higiene e para a realização de atividades com as crianças percebi que não era em quantidade suficiente para suprir a necessidades de todos, quanto ao material para a atividade, a professora regente quando não proporcionado o material necessário para sua aula ela comprava por conta própria.

Quanto ao material para higiene como toalhas para banho, escova de dente, shampoo, sabonete, é pedido ajuda aos pais, sendo assim cada aluno leva sua toalha de casa, uma escova e pasta de dente e um shampoo, sendo que é só se o responsável tiver condições de levar, caso contrario é utilizado o que a creche proporciona.

Referente a alimentação das crianças, é proporcionado todos os dia, a partir de um cardápio acompanhado por uma nutricionista, todas as refeições como, café da manha, almoço, lanche da tarde e janta, suprindo toda a necessidade da creche.  

2.3. Qualidade de atendimento

Acredito que quando estamos em um período de estágio, com o intuito de observar, não devemos ficar restritos apenas nas observações em sala, devemos observar todo o espaço escolar, todas as relações das crianças entre si e também com os adultos, pois em todos os ambientes do espaço escolar, devemos ter o olhar pedagógico e perceber, averiguar se as crianças estão recebendo o “atendimento” adequado, se suas necessidades estão sendo atendidas junto com a sua valorização cultural e individual.

Onde estagiei pude perceber esse respeito, com o cultural, com o cognitivo, as crianças sempre estavam acompanhadas com um responsável, que interferia nos atritos quando necessário e que também deixavam as próprias crianças resolverem suas questões desde que fossem feitas de forma sadia.